(parte III)Como Aumentar a sua auto-estima
Coisas lidas
(parte III)
Se a essência de viver conscientemente é o respeito pelos factos e realidade, a auto-aceitação constitui a prova definitiva. Quando os factos que temos que enfrentar têm que ver connosco mesmos, viver conscientemente pode tornar-se muito difícil.
(...) ora bem aceitarmo-nos a nós próprios não significa carecer do desejo de mudar, melhorar ou evoluir. O certo é que a auto aceitação, representa a condição prévia da mudança. Se aceitamos o que sentimos e o que somos, em qualquer momento da nossa existência, podemos permitir-nos ser plenamente conscientes da natureza das nossas opções e acções e o nosso desenvolvimento não se bloqueia.
(...) Acontece com frequência que, quando alguém declara: «Sinto-me culpado por isto e por aquilo», o que na realidade dizer, embora raramente o reconheça é: «Tenho medo de que se os meus pais (ou alguma outra coisa importante) se inteira do que fiz, me critique, repudie ou condene». Amiúde a pessoa não considera a acção verdadeiramente má, em cujo caso o que sente não é literalmente culpa.
(...) o problema mais profundo consiste na dependência e medo de auto-afirmação; mais especificamente o medo de desafiar os valores de outras pessoas influentes.
... Um dos piores erros que podemos cometer é dizer a nós mesmos que sentirmo-nos culpados representa necessariamente uma forma de virtude. A severidade intransigente para connosco não é nada que nos devamos vangloriar. Torna-nos passivos e impotentes. Não inspira mudanças: paralisa. Sofrer é o mais fácil das actividades humanas e ser feliz a mais difícil. E a felicidade exige que nos rendamos à culpa mas que nos emancipemos dela.