a coragem de mudar de willy pasini e donata francescato XXVII
MUDAR FORA DO POSTO DE TRABALHO FIXO AO ARCO IRIS DE POSSIBILIDADES
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A procura de posto fixo de trabalho ofereceu-nos imagens inquietantes e muitas vezes contraditórias. Pense-se nos concursos para um lugar nos correios ou como polícia municipal: milhares de candidatos que entopem as ruas, longas filas de pessoas á espera de entrar na sala onde se fazem as provas de admissão. Mas noutros casos a situação é a inversa: concursos, como os feitos para admitir contínuos e varredores são quase desprezados, ao mesmo tempo que algumas fábricas do nordeste recorrem a operários extra comunitários, porque os filhos do bem-estar económico se recusam a trabalhar na cadeia de montagem. A imagem do italiano emigrante e disposto a desempenhar os ofícios menos nobres foi substituída pela de muitos cidadãos que decidem renunciar ao lugar fixo se o nível económico ou social não é suficiente.
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Um americano numa situação media na sua carreira deve mudar de cidade ou de trabalho de cinco em cinco anos; movimentar se é sinal de competência e capacidade.