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Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

27
Fev08

CONSELHOS CIENTÍFICOS P/OS Q AINDA Ñ PERDERAM A CABEÇA.P/OS Q JÁ PERDERAM,PACIÊNCIA.LEIAM E APRENDAM

AnnaTree

coisas que me mailaram

O casamento
Desde a pré-história que as pessoas , em determinada fase das respectivas Vidas, se unem, numa estranha forma, a que se convencionou chamar "casamento".Mas o que é o casamento?
Antropólogos conceituados que estudaram profundamente o assunto,Considerando as suas vertentes social, religiosa, metafísica,cultural e Histórica, chegaram a 10 respostas possíveis:


1 -acto religioso mediante o qual se cria mais um cristo e se perde uma Virgem
2 -única sentença de prisão perpétua que pode ser cancelada por mau Comportamento.
3 -situação em que nenhuma mulher tem o que esperava e nenhum homem Espera o que tem.
4 -matematicamente: soma de afecto, subtração de liberdade,
Multiplicação de responsabilidades e divisão de bens.
5 -considerada a principal causa do divórcio.
6 -processo químico através do qual uma laranja se transforma em limão.
7 -catalisador da engorda.
8 -a única guerra onde se dorme com o inimigo.
9 -modo de rechear uma casa através da lista de casamento
10 -único modo de impedir que outros parceiros sexuais nos chateiem com Idéias de casamento.

Mas os famosos antropólogos , no seu estudo , concluíram igualmente Ocorrerem grandes diferenças no modo das pessoas agirem, ou interpretarem as situações unicamente por casarem !
Antes e depois do casamento:

Antes: duas por noite
Depois: uma por mês
Antes: você me deixa sem fôlego !
Depois: você está me sufocando !!!!!!
Antes: não para!!
Depois: nem vem !!
Antes: estar a teu lado...
Depois: vire pró seu lado !
Antes: me pergunto que faria sem ele
Depois: me pergunto o que faço com ele
Antes: erótica
Depois: neurótica
Antes: ela adora como controlo a situação
Depois: ela diz que sou um manipulador egoísta
Antes: ontem transamos no sofá
Depois: ontem dormi no sofá

dedicado ao amigo VH para lhe dar animo !


25
Fev08

O AMOR FECHOU A LOJA. FOI TRESPASSADA AO PESSOAL DA PANTUFA E DA SERENIDADE.

AnnaTree

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de
verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar
sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das
cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de
antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".

O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se
sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa
variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser
desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O
resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam
"praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do
amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto
de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão
embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.

incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são
uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo
bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos,
bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se
apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o
desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a
comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não
é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a
pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso
"dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e
descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se
vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a
loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.

Amor é amor.
É essa beleza.
É esse perigo.

O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para
nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.

Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos
levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno
aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A"vidinha"
é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é
um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver
com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para
perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a
nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que
não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É
por isso que a ilusão é necessária.

A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais
bonito que a vida. A vida que se lixe.

Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém.

Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração
guarda que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando
não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o
amor que se lhe tem.

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se
ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver
sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode
ceder.

Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também." 


postado por   zézé a 22 de Fevereiro de 2008 às 17:23

escrito por MEC

22
Fev08

MUDEMOS DE ASSUNTO

AnnaTree

Coisas cantadas


Andas aí a partir corações
como quem parte um baralho de cartas
cartas de amor
escrevi-te eu tantas
às tantas, aos poucos
às tantas, aos poucos
eu fui percebendo
às tantas eu lá fui tacteando
às cegas eu lá fui conseguindo
às cegas eu lá fui abrindo os olhos

E nos teus olhos como espelhos partidos
quis inventar uma outra narrativa
até que um ai me chegou aos ouvidos
e era só eu a vogar à deriva
e um animal sempre foge do fogo
e eu mal gritei: fogo!
mal eu gritei: água!
que morro de sede
achei-me encostado à parede
gritando: Livrai-me da sede!
e o mar inteiro entrou na minha casa

E nos teus olhos inundados do mar
eu naveguei contra minha vontade
mas deixa lá, que este barco a viajar
há-de chegar à gare da sua cidade
e ao desembarque a terra será mais firme
há quem afirme
há quem assegure
que é depois da vida
que a gente encontra a paz prometida
por mim marquei-lhe encontro na vida
marquei-lhe encontro ao fim da tempestade

Da tempestade, o que se teve em comum
é aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que é frágil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
frágil e resistente ao mesmo tempo

Mas isto é um canto
e não um lamento
já disse o que sinto
agora façamos o ponto
e mudemos de assunto
sim?
(de "Campolide") com Jorge Palma

Sérgio Godinho - voz
Jorge Palma - voz, guitarra acústica e piano
Flak - guitarras eléctricas
Alex - baixo
Zé Pedro - guitarra eléctrica
Kalu - bateria e harmónica

ARRANJO E PRODUÇÃO MUSICAL: Palma's Gang

20
Fev08

O TODO EM TUDO

AnnaTree

Coisas lidas

Quando Ketu completou doze anos de idade, foi mandado para um mestre, com o qual estudou ate completar vinte e quatro anos., ao terminar a sua aprendizagem, voltou para casa cheio de orgulho. Disse-lhe o pai:
- Como podemos conhecer aquilo que não vemos? Como podemos saber que deus, o Todo Poderosos, está em toda a parte?
O rapaz começou a recitar as escrituras sagradas, mas o pai interrompeu-o:
- Isto é muito complicado; não existe uma maneira mais simples de aprendermos sobre a existência de Deus?
- Não que eu saiba, meu pai. Hoje em dia sou um homem culto, e preciso desta cultura para explicar os mistérios da sabedoria divina.
- Perdi o meu tempo e o meu dinheiro a enviar o meu filho para um mosteiro reclamou o pai.
E pegando Ketu pelas mãos, levou-o á cozinha. Ali, encheu uma bacia de água e misturou um pouco de sal.
Depois saíram para passear pela cidade. Quando voltaram para casa, o pai pediu a Ketu:
- Traga o sal que coloquei na bacia. Ketu, procurou o sal, mas não encontrou, pois já se havia dissolvido na água.
- Então, não vê o sal? – Perguntou o pai.
- Não. O sal esta invisível.
- Prove, então, um pouco da água da superfície da bacia, como está ela?
- Salgada
- Prove um pouco de água do meio, como está?
- Tão salgada como a da superfície.
- Agora prove a agua do fundo da bacia e diga me qual é o seu gosto.
Ketu provou, e o gosto era o mesmo que experimentara antes.
- Você estudou muitos anos, e não consegue explicar com simplicidade como Deus Invisível está em toda a parte disse o pai usando uma bacia de agua, e chamando lhe “sal” a Deus, eu poderia fazer que qualquer camponês entendesse isso. Por favor, meu filho, esqueça a sabedoria que nos afasta dos homens, e torne a procurar a inspiração que nos aproxima.

Paulo Coelho


18
Fev08

SABER AFIRMAR-SE

AnnaTree
Coisas lidas
[...]
Como a nossa sensibilidade pessoal se constrói e muda conforme as etapas da vida que atravessamos ou o patamar de crescimento em que nos encontramos, também a sensibilidade colectiva evolui e aquilo que nos fazia vibrar há vinte anos pode não ter interesse nenhum nos dias que correm. Consciente desta realidade, Michel Lacroix escreve que a representação da audácia mudou nas últimas décadas e os heróis dos nossos tempos são aqueles que sabem afirmar as suas convicções nas pequenas ocasiões. Leia-se no dia-a- dia. Embora a coragem tenha começado por ser uma virtude guerreira, actualmente traduz-se pela ausência de conflitos ou polémica, pois muitas vezes a coragem de ser também passa por rupturas e cortes com os que estão á nossa volta.
Reformando o fio de pensamento de Lacroix, é no relacionamento com os outros que pode revelar bravura, heroísmo e alma.
Daí esta noção dos heróis do dia-a-dia.
[...]
Michel Lacroix fala de integridade e enuncia alguns princípios essenciais «dizer não a um grupo que nos oprime, exprimir uma opinião diferente da que têm aquelas que amamos, resistir ao politicamente correcto são actos heróicos numa sociedade que, por ser excessivamente mediática, multiplica a informação e exerce sobre nos uma pressão cada vez maior. Na família e na escola, os pais e os professores devem inventar novas maneiras de dizer não.» Recorrer á autoridade pela autoridade já não resulta. Nos dias que correm ninguém aceita ordens sem discutir e, por isso mesmo, o esforço dos pais e professores é heróico.
A integridade passa muito por evitar conflitos quando é possível mas, também, por não fugir deles quando não resta alternativa. Por palavras do autor em questão, «a grande coragem, pode ser a experiência tão banal do pai ou da mãe de família que gostariam de evitar os conflitos com o filho, e conseguir ser sempre ternos com ele mas escolhem repor a autoridade. É preciso coragem para dizer que não a um filho porque sei, á partida, que vou introduzir perturbação na relação».
[...]
Aprender a dizer não – uma vez aqui chegados, é importante perceber que existe uma necessidade de aprender a dizer não aos outros mas, também, a nos mesmos. A coragem relacional, de que falamos, implica sempre uma luta psicológica contra nos próprios, uma espécie de debate interior permanente. Lacroix esclarece que na base deste conflito interior, desta atenção e deste conhecimento próprio está a necessidade de identificar os nossos medos, a nossa timidez e as nossas fraquezas para os tentar vencer. «Este é, aliás, o problema das dependências: temos que ser capazes de dizer não ao álcool ou a outras drogas e a tudo o que nos impede de avançar. Temos que aprender a dizer não aos nossos maus hábitos, a reconhecer em nós os traços de carácter mais inadequados e que perturbam a nossa vida pessoal, as más relações que estabelecemos com os outros, as escolhas erradas que fazemos», sublinha o filosofo.

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