(Chiquinha Gonzaga)
Desde cedo freqüentava rodas de lundu, umbigada e outras músicas populares típicas dos escravos. Aos 11 anos, inicia sua carreira de compositora com uma música natalina, Canção dos Pastores. Aos 16 anos, por imposição da família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia e as ordens para que não se envolvesse com a música, Chiquinha separou-se. Consegue,finalmente,abandoná-lo,levando consigo o filho mais velho, João Gualberto.Após a separação, envolveu-se em 1867 com o engenheiro João Batista, mas acaba por não aceitar suas aventuras extraconjugais. Separa-se e passa a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais.Deu aulas de piano para sustentar o filho e obteve grande sucesso, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, uniu-se a um grupo de músicos de [[choro],que incluía ainda o compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, apresentando-se em festas. Chiquinha conheceu João Batista Fernandes Lage, por quem se apaixonou. Na época, tinha 52 anos e João Batista 16, o que fez com que ela o adotasse como filho para viver esse grande amor. Suas filhas, Maria do Patrocínio e Alice Maria,entraram na justiça para provar que João não era filho legítimo, mas não levaram a causa adiante.Chiquinha morreu ao lado de João Batista, em 1935,quando começava Carnaval. A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a Chiquinha Gonzaga a glória de tornar-se a primeira compositora popular do Brasil(http://pt.wikipedia.org/wiki/Chiquinha_gonzaga)