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Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

30
Jul09

a coragem de mudar de willy pasini e donata francescatoXXIII

AnnaTree


Coisas Lidas

 

MODELO PSICO DINAMICO PSICANALÍTICO: PESQUISA NO PASSADO

 

Patrizia tem trinta anos e entrou em crise alguns meses depois do nascimento da filha. O parto, que nos descreve até ao pormenor, foi vivido como uma espécie de pesadelo cheio de sofrimentos. A anestesista afadigou se a administrar lhe a anestesia epidural. O trabalho de parto prolongou se para alem do previsto, e foi necessário aplicar a ventosa á cabeça do recém-nascido. Patrizia teve a sensação de ser «esvaziada», ferida na sua integridade do seu corpo. Tal atitude de fortes tons dramáticos, caracterizada por medos exagerados e incompreensíveis aparece, também nos meses seguintes, durante os quais Patrizia teme a morte repentina da sua filha cujo funeral imagina. Num sonho vê a água da banheira inundar o apartamento, causando a morte de toda a família por afogamento. Perante a repetição destes pesadelos angustiantes dominados pela presença da morte, optamos por uma psicoterapia de crise: assim tornou-se claro que o parto, em si difícil, despertou velhos traumas e antigos lutos. Ela conta a história de um irmãozinho que morreu logo depois de ter nascido e do falecimento da mãe, ocorrido quando ela tinha apenas oito anos; além disso a longa doença tornou essa figura ausente pouco disponível. Patrizia está agora convencida de não ser capaz de educar a filha, tal como aconteceu com a sua mãe.

28
Jul09

Retalhos da Vida de um Médico Carlos do Carmo

AnnaTree



Serras, veredas, atalhos,
Estradas e fragas de vento,
Onde se encontram retalhos
De vidas em sofrimento

Retalhos fundos nos rostos,
Mãos duras e retalhadas
Pelo suor do desgosto,
Retalha as caras fechadas

O caminho que seguiste,
Entre gente pobre e rude,
Muitas vezes tu abriste
Uma rosa de saúde


Cada história é um retalho
Cortado no coração
De um homem que no trabalho
Reparte a vida e o pão

As vidas que defendeste,
E o pão que repartiste,
São lágrimas que tu bebeste
Dos olhos de um povo triste

E depois de tanto mundo,
Retalhado de verdade,
Também tu chegaste ao fundo
Da doença da cidade

Da que não vem na sebenta,
Daquela que não se ensina,
Da pobreza que afugenta
Os barões da medicina

Tu sabes quanto fizeste,
A miséria não segura,
Nem mesmo quando lhe deste
A receita da ternura

 

27
Jul09

O PROBLEMA DA INSPIRAÇÃO

AnnaTree

Coisas Lidas
Naquele dia, as musas resolveram descer á cidade. Houve quem as visse - luminosas, belíssimas- arrastando longos vestidos, sorrindo muito, pairando numa leveza feita de véus e coroas de flores. No quarto andar de um prédio decrépito, bateram á porta com a insistência convicta das testemunhas de Jeová, mas também com muito mais doçura. Do outro lado, só silencio. Quando regressou a casa, dez minutos depois, o escritor apenas sentiu nas escadas, um perfume desconhecido. Trazia no bolso o maço de tabaco que fora comprar á rua e na cabeça uma dúvida, a martelar-lhe a consciência: «será hoje que venço o maldito bloqueio?»

24
Jul09

QUEM TE FAZ FELIZ?

AnnaTree

Coisas Mailadas

 

"Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas: -Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança.Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro 'NÃO', daqueles bem redondos! - 'Não, o meu marido não
me faz feliz'! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).'Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz'.E continuou: 'O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim.Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha
felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair
acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar,perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente,porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai. Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos. Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos
outros.É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos. Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade."


Obrigada Prima Eugenia pelo texto que mandaste

22
Jul09

a coragem de mudar de willy pasini e donata francescatoXXIII

AnnaTree

O HABITO COMO TESTE DE PERSONALIDADE

Os hábitos podem traduzir-se num estilo de vida, e representar assim um código para compreender melhor as pessoas. Em particular a relação com o alimento pode dar úteis indicações sobre um possível análogo comportamento sexual. É o caso de Maria: tem vinte e um anos e come tudo de modo abundante e voraz. A quantidade domina sobre a qualidade, e também na cama Maria confessa ser uma devoradora de homens. Os seus parceiros tem que fazer amor, pelo menos uma vez por dia, de contrario são vexados e postos de lado.
(...)
Cláudio, por seu lado, é vítima de ansiedade em todos os campos. Fala demasiado depressa, caminha e gesticula velozmente, come de modo frenético: já chegou á sobremesa quando os outros ainda estão no primeiro prato...e, na cama, sofre de ejaculação precoce.
Por fim, Marella é esquisita, alérgica ao leite, só o cheiro do queijo provoca-lhe náuseas. Rejeita também molhos demasiado elaborados, as especiarias e as carnes vermelhas (que ela defieni como «sanguinolentas»). Na intimidade, mostra análogo nojo pelos odores e humores corporais; do sexo detesta também a dimensão demasiado animal e ardente. O marido acabou por ir-se embora, depois de ter procurado, em vão, melhorar os seus hábitos eróticos e culinários.

Em resumo, o rito da ceia romântica deveria quase fazer parte do galanteio, visto que em setenta por cento dos casos fornece indicações úteis sobre como poderá correr o resto do serão... e quanto aos restantes trinta por cento? Não há uma ligação directa entre alimento e sexo, precisamente porque, num processo de sublimação, um substitui o outro. Alguns gastrónomos levados por vezes pela idade, acabam por preferir os prazeres da gula ás rápidas e tumultuosas sensações do sexo. Até porque em geral, se come duas ou três vezes por dia  ao passo que no que se refere ao eros... sabe-se lá.

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