Marisa Monte/paulinho viola -Dança da solidão
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
MUDAR FORA DO POSTO DE TRABALHO FIXO AO ARCO IRIS DE POSSIBILIDADES
(...)
A procura de posto fixo de trabalho ofereceu-nos imagens inquietantes e muitas vezes contraditórias. Pense-se nos concursos para um lugar nos correios ou como polícia municipal: milhares de candidatos que entopem as ruas, longas filas de pessoas á espera de entrar na sala onde se fazem as provas de admissão. Mas noutros casos a situação é a inversa: concursos, como os feitos para admitir contínuos e varredores são quase desprezados, ao mesmo tempo que algumas fábricas do nordeste recorrem a operários extra comunitários, porque os filhos do bem-estar económico se recusam a trabalhar na cadeia de montagem. A imagem do italiano emigrante e disposto a desempenhar os ofícios menos nobres foi substituída pela de muitos cidadãos que decidem renunciar ao lugar fixo se o nível económico ou social não é suficiente.
(...)
Um americano numa situação media na sua carreira deve mudar de cidade ou de trabalho de cinco em cinco anos; movimentar se é sinal de competência e capacidade.
Acabei de matar a Esperança com uma caneta,
Ficou na mesa entre dois versos, a sangrar sonhos e ilusões.
Abri o armário onde guardo a lucidez, a racionalidade e uma mala enorme.
Preciso de uma mala grande onde caibam todos os sonhos que a Esperança criou,
E que agora escorrem da mesa e me sujam o chão e me sujam a casa,
Inúteis.
Mortos.
Vazios.
Arrasto-me e arrasto pelas ruas uma mala tão cheia e tão pesada que quase me derruba.
Sem sonhos e sem Esperança não fiquei mais leve como eu queria,
Fiquei mais densa!
Abandono a mala bem longe das quatro paredes onde guardo o corpo,
Onde acalentava a Esperança,
Onde acumulava sonhos bem maiores do que eu.
Sempre sonhei muito mais do que devia,
Mais do que podia.
Sempre naveguei entre duas margens,
A real e a que eu queria.
Fui barqueira de sonhos num rio de fantasia sem marés e sem correntes,
Mas do meu rio nunca encontrei quer a nascente quer a foz.
E ficou rio de sonhos parado,
Mar estagnado,
Fantasia do meu olhar.
Hoje, lúcida, olho-me de frente,
Olho esta pequenez de ser só gente,
Morta a Esperança
Vazia de sonhos
Perdidas as ilusões.
Seco os olhos e o rio parado que tinha no olhar,
E fica a paisagem lisa de margens
Um só caminho,
Que sigo lúcida e densa
Calando mágoas e agonia.
Desconheço autor
chamem me pirosa mas tenho um fraco por esta musica do marco
Coisas Lidas
MODELO HUMANISTICO EXISTENCIAL: MUDAR O SENTIDO DAS COISAS.
(...)
A doença contemporânea é a ausência de significados, o vazio existencial. E, no entanto, o que distingue os seres humanos é a consciência de si, a auto consciência que permite reflectir e fazer opções responsáveis. Se se deseja mudar, então é necessário assumir a responsabilidade da sua vida, deixando de lamentar o destino, os pais, o passado.
(...)
Os terapeutas que seguem esta orientação põem os pacientes em condições de fazer opções existenciais competentes e responsáveis ajudando a explorar os seus sentimentos e as suas sensações mais autênticas. Orientam a atenção do individuo para o como e não para o porque das experiências.
fui ás lagrimas com este mail que a sara me enviou.obrigada
Well I held you like a lover
Happy hands and your elbow in the appropriate place
And we ignored our others, happy plans
For that delicate look upon your face
Our bodies moved and hardened
Hurting parts of your garden
With no room for a pardon
In a place where no one knows what we have done
Do you come
Together ever with him?
And is he dark enough?
Enough to see your light?
And do you brush your teeth before you kiss?
Do you miss my smell?
And is he bold enough to take you on?
Do you feel like you belong?
And does he drive you wild?
Or just mildly free?
What about me?
Well you held me like a lover
Sweaty hands
And my foot in the appropriate place
And we use cushions to cover
Happy glands
In the mild issue of our disgrace
Our minds pressed and guarded
While our flesh disregarded
The lack of space for the light-hearted
In the boom that beats our drum
Well I know I make you cry
And I know sometimes you wanna die
But do you really feel alive without me?
If so, be free
If not, leave him for me
Before one of us has accidental babies
For we are in love
Do you come
Together ever with him?
Is he dark enough?
Enough to see your light?
Do you brush your teeth before you kiss?
Do you miss my smell?
And is he bold enough to take you on?
Do you feel like you belong?
And does he drive you wild?
Or just mildly free?
What about me?
song by Damien Rice
from the album "9"
Coisas Lidas
FIXAR QUE...
«A DOR TRAUMATICA RESSUSCITA OUTRAS DORES ADORMECIDAS AI»
(...)
O paciente não se limita, portanto, a compreender a sua experiência, mas «vive-a» juntamente com o analista, verificando, sob a sua orientação, que a s situações podem conhecer evolução diferente da que se receou.
(...)
É só á custa desta passagem, ou seja, através da relação transferida para o analista, que a verdadeira mudança afectiva poderá ter lugar. Para que o caminho se faça, a pessoa terá depois de aprender a libertar-se da dependência que se criou para o analista, que a verdadeira mudança afectiva poderá ter lugar. Para que o caminho se faça, a pessoa terá depois de aprender a libertar-se da dependência que se criou durante o tratamento, tal como a criança e o adolescente, embora continuando a sentir respeito, afecto e reconhecimento para com os pais, evoluem para uma vida adulta autónoma.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.