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Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

10
Nov09

Passeio a evora

AnnaTree

Coisas escritas

 


Meu Querido Amor; visitaste esta página na expectativa que eu falasse de Évora.
Pois aqui vai o recuerdo que trouxe de lá.


Gostava de viver em Évora por dentro das muralhas. O ritmo da cidade apazigua-nos, ali estamos num tempo lento e ninguém tem pressa de nada. É de tal forma assim que rodeando, num passeio a pé, as muralhas da cidade pude até ouvir a pedra a contar-me histórias do passado.
O Alentejo no Outono atinge tons lindíssimos onde o contraste entre o verde dos campos e as folhas das árvores em tons de amarelo-torrado o tornam inesquecível nesta altura do ano.
A estrada que leva á cidade de Évora é linda mas convêm fazê-la de dia já que é toda ladeada de árvores que á noite mal se vêem.
Ficamos num hotel de charme que, anos atrás quando lá fui, disse para mim que nunca iria ter possibilidade de lá passar uma noite. A vida está sempre a rir-se dos nossos planos ou da nossa falta de sonhos. Ficamos hospedados no Hotel Mar de Ar Muralhas. Serviço atencioso quartos extremamente confortáveis e bem decorados. Pena não ter feito uso do enorme terraço que o quarto tinha visto estar muito frio. Ainda assomei á janela da sala onde despontava uma árvore. Com o barulho da janela um bando de pardais saiu da arvore e dispersou se no ar.
Calcorreei as ruas até á praça do Giraldo sem Pavor. Lá chegados podemos desfrutar de uma manhã de sábado cheia de sol e cheia de gente. O comércio estava borbulhante. A certa altura deparo-me com um artesão chinês (não sabia falar uma palavra de português) tinha entre mãos, espantem-se, folhas compridas verdes de uma planta que pelo consegui perceber é bem portuguesa. Ele ia fazendo á medida que ia vendendo a 5 euros cada um uns gafanhotos que espetava num palito comprido. Comovi-me... ali estava alguém que para sobreviver foi ao seu passado de menino e improvisou um brinquedo com o que tinha. Ao fim do dia quando lá voltei os gafanhotos estavam a ser vendidos a metade do preço, foi nesta altura que não resisti e comprei um. Guardo-o como memória de que ás vezes é preciso deitar mão do que sabemos fazer e faze-lo sem medos nem projecções comerciais. Acima de tudo o que aquele homem me vendeu não foi um gafanhoto feito de uma folha comprida e sim um modo de estar na vida em que cada conhecimento que temos corresponde a uma fabulosa oportunidade.
Ainda fui á Night de Évora mas ainda não foi desta que dancei...
Quero lá voltar contigo...levas – me?

 

07
Nov09

Medo do Aborrecimento

AnnaTree

coisas lidas

 
O género de aborrecimento de que sofre a população das cidades modernas está intimamente ligado à sua separação da vida da Terra. Essa separação torna o seu viver ardente, poeirento e ansioso, tal como uma peregrinação no deserto. Nos que são suficientemente ricos para escolher o seu género de vida, o estigma peculiar de insuportável aborrecimento que os distingue é devido, por muito paradoxal que isso possa parecer, ao seu medo do aborrecimento. Ao fugirem do aborrecimento que é fecundo, são vítimas de outro de natureza pior. Uma vida feliz deve ser, em grande medida, uma vida tranquila, pois só numa atmosfera calma pode existir o verdadeiro prazer.

Bertrand Russell, in "A Conquista da Felicidade"

06
Nov09

A psicologia do casamento

AnnaTree

E NTRE as mulheres – escreve a autora – o jogo da infedilidade é muito mais interessante. A mulher procura o necessário, o homem o superfulo; mulher procura substituir qualquer coisa, enquanto o homem procura obter qualquer coisa mais alem daquilo que tem.

03
Nov09

Sobre a sociedade....(La Rochefalcaud)

AnnaTree

Coisas Lidas
Para tornar a sociedade agradável, cada um deve conservar a sua liberdade: as pessoas devem ver-se, ou não se ver de todo, sem sujeição, divertir-se juntas e até aborrecer-se juntas; devem poder separar-se sem que essa separação tenha consequências; devemos poder passar uns sem os outros, se não queremos expor-nos a embaraços e devemos lembrar-nos que por vezes incomodamos quando pensamos não incomodar.
[...]
Devemos desculpar facilmente os nossos amigos, quando os seus defeitos são inatos e menores que as suas boas qualidades.

01
Nov09

Arroz de lulas a valenciana

AnnaTree

sugestao jantar

Arroz de lulas a valenciana
Ingredientes:
Lulas
Azeite
Cebolas picadas finamente
Chouriço cortado aos bocadinhos
Alho picado
Pimento vermelho
Arroz carolino
Salsa
Louro
Caldo de galinha
Açafrão
Sal e Pimenta

Preparação:
Cortar as lulas às rodelas grossas. Aquecer o azeite em lume não muito forte numa paelheira ou então num wok ( eu faço no wok pois não tenho paelheira!), juntar as rodelas de lulas e deixar saltear por um bocadinho. retirar do lume e reservar.
Juntar o chouriço, a cebola, os pimentos e o alho na frigideira onde douraram as lulas. Cozinhar por cerca de 5 minutos, sempre mexendo o preparado.
Colocar de novo as lulas na frigideira tal como o liquido que largaram. Adicionar o arroz, o açafrão, a folha de louro e a salsa. Misturar tudo muito bem.
Regar todo o preparado com o caldo de galinha bem quente e levar tudo a ferver. Temperar com sal e pimenta a gosto e deixar cozinhar em lume brando cerca de 10 minutos.
Retirar a frigideira do lume e deixar repousar tapado cerca de 10 minutos. Servir de imediato.

 

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