coisas lidas Julgas que o cedro ganharia em evitar o vento? O vento fere-o, mas alicerça-o, (…) Mas há árvores fracas que o vento de areia não modela. Há homens débeis que não podem ultrapassar-se. Vão buscar a sua felicidade a uma felicidade medíocre, depois de terem suicidado grande parte deles próprios. Ficam-se num albergue para toda a vida. Abortaram-se a eles próprios. A felicidade para eles é estagnarem sobre a pobreza das suas provisões. (…) Aquele que rebaixa outrem, é porque é baixo – dizia o meu pai (…) O meu pai falava-me desta maneira: - Obriga-os a construírem juntos uma torre e vais ver que passam a ser como irmãos. Se queres que se odeiem uns aos outros, distribui pão por eles. (…) Uma civilização repousa sobre o que se exige dos homens, não sobre o que lhes fornece. (…) A realidade, para o teu cão, é um osso. A realidade para a tua balança, é um peso de ferro. Mas, para ti, a realidade é de uma outra natureza. E é por isso que eu qualifico de fúteis os financeiros e de razoáveis as bailarinas. Não que eu despreze a obra dos primeiros. O que não percebo é a arrogância, a segurança e a satisfação de si próprios que eles mostram. Julgam-se o termo e o fim e a essência, quando não passam de criados. E eles começam logo por servir as bailarinas. (…) Desconfio daquele que tende a julgar sob determinado ponto de vista. E mais daquele que, por depender e ser embaixador de uma grande causa se torna cego. (…) A virtude é a perfeição no estado de homem e não a ausência de defeitos.
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