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Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

28
Set15

subjugar-me lido DNA 26/7/2003

AnnaTree

COISAS LIDAS

«O pior perigo da subjugação é quando ela se torna um hábito, uma resignação que penetra no sangue como um veneno paralisante, eventualmente sem sequer nos apercermos. Nessa altura, a subjugação fica completa e caí por terra . O último reduto, a consciência escurece e lentamente começa a morrer.

(…)

Prefiro suicidar-me a subjugar-me mas, como quero viver, são as causas da subjugação que têm que ser eliminadas.»

In DNA 26/7/2003

15
Set15

o virus por cidalia II

AnnaTree

COISAS LIDAS (…) Dois amantes vulneráveis e em paixão equitativa choram e vêm ao mundo de outra forma. Quando só um deles está frágil, o mundo pode ser um lugar muito injusto. Essa coisa da vulnerabilidade, que nos homens se disfarça melhor, nas mulheres é uma catástrofe. As vezes começa com um sinal pequeno: um telefonema por atender, um olhar dela para uma amiga dela, um silêncio esquisito depois do sexo, uma embirração com qualquer coisa que ela gosta, pobre rapariga! Vêm aí dias terríveis! Ela começa a questioná-lo: quer saber porque não atendeu, se ele acha piada a amiga dela, se já não gosta do sexo que têm, se acha que ela está muito gorda…ele, no início, ri-se, mas depois começa a vê-la de outra forma. Os ciúmes deixam de ter piada a aparente auto-estima também. A mulher da vida dele passou a ser uma chaga insuportável. Das duas, uma: ou lhe dá tempo para ela voltar ao que era ou acaba-se ali o que foi doce. A rapariga inconsolável, busca auxílio nas amigas e pensa até em ir á astróloga. Será que ele anda interessado noutra? Às vezes demora muito pouco que as coisas se invertam. Basta que ela se sinta novamente bonita, seja cobiçada por outros, faça uma viagem e veja oi mundo. Regressa mais confiante e quando ela a vê fica surpreendido com a mudança. Então ele pensa que por estar mais bonita, ela já tem outro interesse ou se envolveu com alguém na viagem. Basta um SMS por responder e a vulnerabilidade já está do outro lado do campo. A rapariga, outrora inconsolável passa a vê-la com outros olhos: mas será que foi por este chato que ela se apaixonou? Mais vulnerabilidade é um vírus. E os cientistas ainda não descobriram a cura que nos salve. Ainda assim, antes doentes sem tempo para amar. Oh God, make me good, but not yet!

09
Set15

A Menina é filha de quem? De Rita Ferro

AnnaTree

coisas lidas (…) Nem todas as mães se deitavam com os pais, havia traições, filhos que não eram dos maridos, coisas assim, iguais às que se passavam na província, com Chanel em vez de rosmaninho e bernardos em vez de abilios, e é da parada uma história de que me lembrei agora passada com certa condessa, mãe de filhos católica, sempre fina e bem arranjada, que se apaixonou pelo marido de uma amiga e conseguiu manter com este um affair porventura ardente, de mais de trinta anos, sem que ninguém pudesse prova-lo. Só no enterro dele as suspeitas se confirmaram quando a viram comover-se mais ainda que a viúva. O segredo foi abafado entre os amigos e só veio a publico há poucos anos, ao saber-se que um dos filhos da condessa era também do falecido, o qual, antes de morrer, deixara uma carta contemplando-o nem testamento. Sobre isto, conta se a boca pequena o embaraçoso encontro entre a própria e a legitima, a seguir á missa do mês, na igreja matriz. A condessa, já velha, apercebendo se de que, á saída, se encontrava lado a lado com a amiga traída, disse-lhe, para disfarçar o mal-estar: - Que bonita carteira, Micas! É do Marks and Spencer? Olhando a de frente e referindo se ao cavalheiro penteado de gravatinha e blazer, por quem a condessa se fazia acompanhar, vinga se finalmente: - Que bonito este teu filho, Piedade. É do teu marido?

07
Set15

o virus por cidalia

AnnaTree

COISAS LIDAS

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(…) Durante anos vivendo uma relação estável joguei confortavelmente não saindo de casa, mas o jogo da sedução tem regras. Uma delas é saber que quem queima vai ser queimado. (…) Quando me separei para viver o meu jogo, seduzida que estava, deparei-me pela primeira vez com o fracasso. Eu julgava ter o meu apaixonado “na mão”, mas ele sem rodeios, deu-me com os pés. Ainda bem, penso eu agora, e não é uma saída airosa para a desgraça passada. O rapaz serviu só para eu me lançar no mercado e, nunca seria bom companheiro (nem amante) para mim. Ainda há dias dizia a uma amiga desgostosa com o amor: porque é que havemos de olhar para o fim das relações como o início de qualquer outra coisa significativa nas nossas vidas? Porque é que o fim tem de ser sempre a desgraça, a fossa, o abismo? Se acabou, não era um sinal de que tinha de se andar noutra direcção?

01
Set15

POR TI FARIA MIL VEZES ISABEL SARTOURIOUS

AnnaTree

COISAS LIDAS

(…) Dizem que a infância é o pátio onde vamos brincar pelo resto da nossa vida. (é sobretudo na infância que aprendemos a valorizarmo-nos e a amar-nos a nós mesmos. Afirma Wayne Muller: «uma infância difícil centra sempre a atenção na vida interior, numa busca espiritual, num diálogo intimo e profundo com o nosso coração e o nosso espirito». ( …) Atrevo-me a classificar uma infância difícil toda aquela que nos priva das regras do jogo correctas e capazes de nos fazer viver uma vida de adultos plena. (…) a criança precisa que os pais sejam o centro da sua vida, precisa de segurança e de bons exemplos emocionais para se entender a si mesma. Os pais têm de ser esse rochedo que se mantem fixo, que dita as regras e as rotinas, porque só assim a criança poderá afastar se tranquila com a certeza de que existe um lugar onde pode regressar, um sitio que não vai deslocar-se por mais que ela se mova (…) a infância e a adolescência são um tempo de colheita e obtemos as sementes no ambiente que nos rodeia. por isso, a menos que uma pessoa por si só quebre a inercia, muitas vezes repetimos como adultos os hábitos de comportamento, as inseguranças ou os medos que vivemos quando crianças.

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