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Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

Arvore De Letras

Coisas lidas,ouvidas,cantadas, declamadas,faladas,escritas

14
Jan19

Nem as mulheres são tão complicadas nem os homens tão simples Maria Jesus Álava Reys

AnnaTree

Coisas lidas

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(...)

Qualquer relação afetiva, mais tarde ou mais cedo surgirão dúvidas. Quando chegarem, vivê-las-emos como mais uma parte do processo, não com o início de um final anunciado. 

(...)

Quando estivermos demasiado angustiados o confusos perante estas dúvidas, será importante que nos concedamos um tempo de descanso. Se a situação o permitir, uns dias ou semanas sem ver o nosso parceiro podem ajudar-nos a saber o que sentimos. Aqui, é provável que outra pessoa não queira aceder a esta trégua, pois pode vivê-la como um distanciamento; será muito importante a forma como comunicamos essa decisão; fá-lo-emos com calma e com afeto, mas também com convicção, sem fazer marcha atrás . Da mesma forma que não podemos impôr-nos um sentimento, devemos conceder- nos a tranquilidade e a distância que nos ajudaram a ver, sentir e analisar tanto a situação que vivemos, como estado da nossa relação.

(...)

Se depois desse período continuarmos a ter dúvidas, não forçaremos a relação; explica-lo-emos ao nosso parceiro e tentaremos encontrar um acordo. Se o parceiro decidir que não quer esperar mais, estará no seu direito, mas afastaremos imediatamente da nossa mente Os pensamentos de derrota ou fracasso. Um parceiro que decide não dar a outra pessoa a tranquilidade de que necessita nesse momento certamente não era o parceiro ideal para continuar a relação amorosa.

. Quando o amor é autêntico, mas as pessoas com equilíbrio emocional e emocional sabem que não podem nem devem forçar as situações. 

(...)

Se no final, com a tranquilidade que dá a convicção, decidimos que o amor acabou, não renegaremos este; pelo contrário, tentaremos extrair os ensinamentos e as vivências que nos deu, e falo-lo-emos Não para as transladar para a relação seguinte, mas para avançar nessa aprendizagem particular que nos permitirá sentir-nos cada vez melhor connosco mesmos e com as vivências que teremos no futuro.

Quando o caminho terminou, melhor que podemos fazer é aperfeiçoarmo-nos na medida em que precisarmos precisarmos disso.Para este efeito, não nos censuraremos nem traremos à nossa mente acontecimentos dolorosos. Aperfeiçoarmo-nos e gostarmos de nós nesses momentos de solidão procurada ou forçada.

(...)

Ainda posso ter esperança? 

só vale a pena falar de esperança naqueles casos em que a relação afetiva nos encheu de felicidade, mas também de segurança e equilíbrio. Quando a incerteza e a insatisfação foram as constantes desse suposto amor, queremos que continue para quê? Para continuar a sofrer? Para esperar, contra todos os prognósticos,que a  relação mude e que outra pessoa se transforme no que  desejaríamos e não no que é…? 

11
Jan19

Maria Jesus Alava Reis “nem as mulheres são tão complicadas nem os homens tão simples”

AnnaTree

Coisas lidas

 

 

 

 

Uma relação sem crise é como uma criança sem horizontes, condenada a não crescer. 

(...) 

Neste livro vamos procurar aprender as chaves que nos explicam porque razão algumas relações podem ser salvas e porque razão devemos pôr termo a outras relações onde o desamor esteve presente, pelo menos num dos componentes do casal.

(...)

As causas que as dúvidas podem desencadear são tão diversas como complexas são as pessoas. Um comentário, uma atitude, uma conduta que não tínhamos dado importância outras vezes , adquire de imediato um dramatismo que parece mover os alicerces mais profundos. Outras vezes, aparentemente não terá acontecido nada de especial, mas os nossos pensamentos, de forma quase imperceptível, começarão a questionar o que o parceiro fez ou deixou de fazer, o que nós desejávamos que fizesse , O que julgamos que deveria ter ocorrido, o que o outro pode estar a pensar, o que não nos diz mas espera que nós adivinhemos, o que nos oculta… No fim, encontramo-nos no meio de uma grande tormenta originada por nós próprios. Nestes casos, o casal sofre um forte desgaste. Por um lado, a pessoa que não controla os seus pensamentos e não é consciente de que está a provocar emoções erradas, pede, exige ou espera o que o outro não pode dar-lhe; e, de repente, o outro membro sente como uma enxurrada, que não sabe de onde veio, arrasta e faz naufragar a sua relação Afetiva.

(...)

Se o homem identificou amor com compulsão sexual, quando esta diminui com a passagem do tempo, ou porque ocorreram uma série de circunstâncias que condicionaram essa relação, pode pensar que já acabou amor e, por conseguinte, muda a sua conduta ou as suas manifestações. 

As mulheres têm mais dificuldade em assumir que o amor acabou, porque o sentem de maneira diferente. Salvo certos casos, e em determinadas idades, para a mulher a sexualidade será mais um componente do amor, mas não único, e muitas vezes nem sequer será o elemento crucial.

 A afetividade também é diferente e a mulher será especialmente sensível às manifestações de carinho, aos cuidados, aos mimos, atenções e pormenores por parte do seu parceiro. Para a mulher, o facto de sentir ausência destas manifestações significa que ela ainda as espera; as suas dúvidas e angústias surgem ao constatar que o seu parceiro não parece sentir essa necessidade, o que por vezes é pior, não parece ser consciente que ela está a sentir-se mal. 

Começam então as divergências insuperáveis e, sem querer, surgem as sementes do desencontro.

A mulher, longe de pensar que o homem sente o amor de outra forma e manifesta-o de maneira diferente, começa a pedir e a exigir essas manifestações afetivas que tanto anseia e que nela estão unidas ao facto de sentir amor. 

Frequentemente, o homem fica surpreendido e sente-se constrangido a ter determinadas manifestações afetivas que lhe são difíceis, pois muitas vezes não surgem de forma espontânea. Por outro lado, o facto de se sentir "quase obrigado", longe de estimulá-lo ou de aproximá-lo afetivamente, provoca-lhe repulsa e distanciamento. 

As dúvidas sobre se acabou o amor ou o carinho muitas vezes não ocorreriam se ambos , homens e mulheres conhecessem perfeitamente a forma de viver o amor de uns e outros; soubessem pormenorizadamente as distintas fases que atravessam, a sequência de manifestações afetivas que se vão Realizando, como podemos estimulá-las, o que faz que esse amor cresça todos os dias, o que o que o destrói, o que o potencia , e o que o arruina…

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