(...)
Os sentimentos facilitam-se, não se impõe. Se alguém deixou de sentir amor ou afeto, nem deve obrigar se a senti-lo, nem podemos exigir-lhe que tenha manifestações que não surgem espontaneamente.
As pessoas não podem ser acorrentadas a uma relação que, em vez de as Enriquecer, as enche de tristeza e ansiedade.
Não podemos tolerar a escravidão das pessoas, como também não podemos tolerar a escravidão dos sentimentos.
(...)
o facto de uma pessoa ter respeito e afeto por outra pessoa não significa que necessariamente aconteça o mesmo em sentido contrário. Nestes casos, não devemos pedir o que o outro não pode dar-nos, mas também não nos obrigaremos a continuar ao lado de alguém que não sabe compreender-nos, nem sabe respeitar-nos, nem pode gostar de nós como nós precisamos.
Se a comunicação é irrecuperável, recordaremos que podemos viver sem a comunicação da outra pessoa, mas não sem a comunicação connosco próprios.
não somos responsáveis pelo que o outro faz, mas somos responsáveis de poder libertar os nossos sentimentos, para alcançar a autonomia e a segurança que nos permitirão tomar as decisões mais aconselháveis para o nosso equilíbrio emocional.