O relaxamento desempenha o papel de tampão entre choques emocionais exteriores e reacções internas o
O relaxamento desempenha o papel de tampão entre choques emocionais exteriores e as reacções internas do organismo
Coisas lidas
O tratamento das doenças psicossomáticas, passa pelo relaxamento; que, com efeito, permite a abordagem do paciente através do seu corpo, ou seja, no terreno por meio do qual ele se exprime. Mas não basta que o relaxamento seja apenas muscular. Em medicina psicossomática o termo relaxamento abarca um sentido mais lato: Implica, igualmente, a descontracção nervosa e cerebral visto que a nossa atitude mental provoca, muitas vezes tensões musculares. Sem nos darmos conta contraímos os maxilares, franzimos o sobrolho, damos um nó nas vísceras...em resumo a crispação acaba por tornar-se a nossa segunda natureza.
(...) o relaxamento age sobre a entrada em repouso do cérebro, proporcionando uma verdadeira calma psíquica. O relaxamento desempenha, assim, o papel de tampão entre choques emocionais exteriores e as reacções internas do organismo. (...) se estiver bem relaxado o paciente acaba por se distanciar relativamente aos seus problemas.
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Para encontrar no fundo de si o que o impede de viver (e provoca a doença) existe, evidentemente a psicanálise. Esta técnica de investigação permite explorar o subconsciente nos seus recantos mais ocultos, mas á custa de muita perseverança! É uma travessia de longo curso (sete anos pelo menos), na qual não se embarca por mera curiosidade.
Trata-se de fazer voltar á consciência sentimentos que se julgava estarem esquecidos, de desenterrar recordações bem escondidas, de libertar emoções bloqueadas no fundo de si mesmo, geradoras da angustia e de distúrbios diversos.
Muitos acontecimentos da nossa vida foram relegados para o inconsciente e exercem um impacte permanente e quotidiano sobre o nosso comportamento. Falar sem constrangimentos pode ajudar a traze-los á superfície e a dar uma explicação nova a este ou aquele sofrimento corporal.
O começo é, muito incoerente, desordenado, depois progressivamente, o doente conta uma história: a sua... história muitas vezes entrecortada por tempo mortos, longos silêncios, períodos de bloqueio. Mas, de palavra em palavra, ao sabor das recordações, o paciente atinge sucessivamente camadas cada vez mais profundas do espírito e afasta tudo o que obstrui o seu subconsciente e acaba por desenterrar conflitos em causa. O importante não é que a recordação se revele, mas a maneira acontece, a emoção com que é vivida. Nesse momento o paciente reencontra todas as sensações da cena inicial, que, essa sim, foi traumatizante.
Pouco a pouco, o paciente descobre que é o autor da mentira que a si próprio conta, que é ele o artífice dos seus dramas interiores.
Quando alguma coisa se traduz em palavras e se torna memória, a perturbação psicossomática desaparece por si mesma e os sintomas cessam.
AVISO: DESTA VEZ OPTEI POR NÃO REFERIR A OBRA NEM OS AUTORES. AO MENOS VOU DAR ALGUM TRABALHO AO GABINETE DO DIREIRO DE AUTOR! ENTRETANTO CONTINUO Á ESPERA DOS ESCLARECIMENTOS QUE PEDI A ESTA ENTIDADE ....